quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

BPN UM CASO DE POLÍCIA

O Sr. Cavaco, ilustre professor doutor em Portugal e logo de economia e finanças, não compreende da pertinência da questão central que é somente o facto de enquanto accionista da SLN ( Sociedade Lusa de Negócios ), obteve rendimentos por explicar. De facto, retornos de 140% com a venda das acções à sociedade não é um caso de pura poupança, sorte ou oportunidade. Para um doutorado em economia como o sr. Cavaco, não o surpreendeu o retorno anormal de uma sociedade que se veio a verificar ser a maior fraude no País desde Álvaro dos Reis. Surpreende como o ilustre professor se afirma tão conhecedor da coisa económica e não questionou da legalidade de tão elevado retorno. Parece-me que estamos perante um caso de polícia e não de política. Acresce outra questão, não menos importante, qual a razão de o sr. professor vender as acções e pouco depois o Banco entrar em insolvência? Terá havido informação qualificada? Será o ilustre professor uma vitima inocente? Mas aí chegados, teremos então de admitir que o accionista Cavaco, teve a decisão certa, vendeu e muito bem antes da derrocada. Perguntas sem resposta e que o próprio entende não declarar.

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