“As preocupações de uns são as preocupações de todos, o que quer dizer que a nossa responsabilidade não pára nas fronteiras de cada país. Somos todos parte da política interna europeia”, disse a chefe do Governo alemão no discurso de abertura do congresso da União Democrata Cristã (CDU), em Leipzig.

Não se enganaram aqueles ( muitos ) que alertaram para as consequências desastrosas para as economias da Europa a construção da união monetária com um Banco Central (BCE) com menos poder que o Banco Central alemão! Por cá, a reconhecer a clarividência do professor Ferreira do Amaral que ainda hoje é a única voz em Portugal a pegar no boi pelos cornos. Depois, a ingenuidade dos políticos europeus, Comissão Europeia incluída, de pensar que a troca da integração da Alemanha em 1989 com a Ex-RDA seria o oásis que a Europa necessitava é extraordinário. Como se a Alemanha desde o tempo do império romano que acabou por vencer se ficasse pela inércia e solidariedade.