Presidente do banco central alemão Axel Weber contra compra de obrigações pelo fundo de resgate europeu

A matéria em questão exige muito mais do que economia e finança de mercearia. O facto de a Irlanda e Grécia serem forçados a solicitar ajuda externa, não impediu a especulação sobre os juros que penso que sabe estão aos níveis de Portugal. O que se passa no fundo é que a Europa não existe de facto enquanto unidade monetária, o que existe é moeda comum, coisa muitíssimo diferente. Donde, e como diz a Grécia caminha para o abismo, Irlanda idem e Portugal terá muitas dificuldades em escapar nesta Europa de discurso e zero acção. Compreender-se-à, espero, que será inaceitável que os países que mais beneficiam da zona euro ( Alemanha, França, Holanda, Luxemburgo, Bélgica ) tenham excedentes comerciais com os países como Irlanda, Portugal, Grécia. Sendo que os défices destes países devem-se em particular ás importações de produtos que estes países são obrigados a adquirir na zona euro. No fundo, falta o conhecimento fundamental da situação destes países e porventura falta de estadistas a nível europeu. Acresce que esta Europa está condenada a continua a cegueira macro-económica do eixo Franco-Alemão.