quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A Lua mostra sempre a mesma cara, por isso só quando os primeiros satélites deram a volta ao astro é que os cientistas se aperceberam do mistério que o lado de lá guardava. Há montanhas e crateras numa densidade tal que fazem com que a Lua que já se conhecia fosse plana e aborrecida. Apesar de existirem várias teorias que tentam explicar esta dicotomia, não há ainda nenhuma prova. No entanto, um artigo publicado hoje na prestigiada revista Nature sugere que há muito tempo uma segunda lua que também girava à volta da Terra, mais pequena, chocou contra a maior.

Algo neste artigo não encaixa nas equações de Newton ( Lei da gravidade ) e mais tarde na teoria de Einstein ou seja Relatividade Geral. Desde logo por que corpos no espaço com massas diferentes, não podem ter a mesma órbita à luz da Lei da gravidade, conforme o artigo refere. Segundo, o facto de a topografia da Lua ser diferente da área vista da Terra vs da face virada para o espaço além Terra não significa de per si a existência de outra eventual Lua que outrora teria existido e fundido com a actual. Direi que é um abuso demasiado simplista de fazer Ciência e pior promover teorias...Os impactos de asteróides e cometas que bombardearam quer a Terra quer a Lua são os factos bem conhecidos e não outros!

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