Depois de semanas de recuos consecutivos, as taxas de juro da dívida portuguesa estão hoje a subir em todos os principais prazos das obrigações negociadas no mercado secundário. Os títulos a dez e a cinco anos saltaram para novos recordes da era do euro, na véspera de Portugal realizar o seu segundo leilão de dívida de curto prazo do ano.

Pois é, os Mercados não acreditam nas "Reformas" do ministro Álvaro Pereira e logo do seu chefe. Como podem acreditar...! Desde logo por que não se deve pensar a Macroeconomia como de contas de mercearia ou seja não se adquire novos produtos por que não se vendem. No fundo, é que este governo faz, pensando que equilibradas as finanças públicas os Mercados "aterram" na Portela com as malas cheias de dinheiro. Se assim fosse, nunca haveria crises económicas em parte alguma pois seria "fácil demais" impor 2 anos de austeridade e "Eureka" assunto resolvido como "pensam os líderes do governo de Portugal, bem como o sr. Sarkozy e Merkel. Ora, os Mercados querem o seu dinheiro de volta e com lucros (juros) e só os poderá obter com uma economia em crescimento e sustentável.