O socialista Manuel Maria Carrilho afirmou esta terça-feira que a entrevista de José Sócrates não revelou nada de novo, classificando-a mesmo como “pura propaganda política”. Do que gostou foi do “pupilar dos pavões”.

Carrilho o professor de filosofia era suposto conhecer e dominar os standards da argumentação lógica : 1. As evidências são o oposto das suposições. 2. As conclusões baseiam-se imperativamente na capacidade analítica do analista e não da o seu inverso. O professor deverá conhecer Platão e o Mito, obra fundamental para se não confundir as sombras com o sujeito e este com o predicado. Todavia, compreende-se que o professor virou comentador, logo permeável à subjectividade analítica. Coisa normal em mente normal, porém incomoda verificar que até as mentes mais capazes de análise objectiva e lógica, caem naquilo que Platão tanto nos avisou : as aparências iludem, mas nunca a realidade!