quinta-feira, 28 de abril de 2011

Problemas estruturais de longa data não resolvidos, combinados com um excesso de optimismo no momento decisivo e com a eclosão de impactos externos negativos nunca vistos conduziram as finanças públicas portuguesas, no final da última legislatura, para uma das situações mais difíceis da sua história.

Os portugueses têm uma virtude extraordinária ou seja brilham sempre que emigram e apagam-se quando vivem e trabalham no seu país! Sou testemunha ocular e presencial de muitos e muitos casos de sucesso de portugueses além fronteiras e nos cinco continentes. França, Venezuela, USA, Brasil, Japão, China, Alemanha, Espanha, Malásia, Índia, enfim por todo o mundo onde há um português existe uma história de sucesso. Pergunta-se então por que motivo os residentes no rectângulo são tão pessimistas, tão inseguros, tão resignados e quão lamentáveis são as atitudes de gente formada, educada e quão petulante e incapaz? Veja-se o que se passa na Irlanda no momento em que escrevo : Luta-se com optimismo realista, mas ousado para enfrentar a crise e fazer um país melhor. Idem na Islândia. Por cá, 4 mundos emergem : 1. O mundo dos ora iluminados, mas que nada acrescentam. 2. O mundo dos oportunistas, sempre convencidos que com eles será o país o oásis do futuro próximo. 3. O mundo dos resignados, eles é quem sabem, comentam aos 4 ventos...4.O mundo dos que nunca esperam nada a não ser a morte! Enfim, tudo poderá ser diferente, haja vontades e competência.

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