Depois de ter defendido mais tempo e mais dinheiro para a Grécia, a directora-geral do FMI, Christine Lagarde, disse, numa entrevista ao Guardian em que deixou claro que não não tenciona suavizar os termos do pacote de austeridade para aquele país, estar mais preocupada com as crianças da África subsariana do que com os pobres da Grécia.

Esta sr.ª ex-ministra das finanças de Sarkozy, a tal que declarou que nunca assinava um cheque sem ver as contas..., é a evidência miserável de como pensam, agem e decidem os líderes de topo na actualidade. Sejam eles democraticamente eleitos, sejam eles eleitos pelos pares ( caso da actual Directora Geral do FMI). Admirador profundo do século das luzes ( XVIII) e particularmente do aporte decisivo dos grandes vultos da Cultura e Pensamento europeus, não posso deixar de me indignar com a facilidade e porventura vazio intelectual desta gente que conduz os destinos de Nações milenares e centenas de milhões de pessoas. A Europa teve na sua História momentos decisivos tais como o império de Macedónio/Grego, Cartago, Romano e Carlos Magno que tentou construir uma Europa unida já na remota época