quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Merkel e Sarkozy geram revolta dos parceiros europeus contra nova imposição franco-alemã

De facto, a França de Sarkozy não se recomenda e tão-pouco será a solução para o País. Ver um País como a França cujo Presidente mais não faz do que "namorar" e concordar com Mª Merkel em tudo o que esta propõe, incluído o pesado custo para a população francesa a médio e longo prazo, é inédito. Direi mesmo que De Gaulle se fosse vivo, estaria de novo na Ribalta. A França, nas últimas 2 décadas, abdicou de toda a sua estratégia dos anos 60 a 90 ( 3 décadas) a decair no que se refere ao Capital geopolítico e influência internacional. Perdeu o Capital político de influência em África, substituída pela China. Perdeu a influência no Médio Oriente, substituída pela Rússia, Turquia e Irão. Perdeu. Está em risco potencial de perder a confiança dos países do Sul da Europa. Pior, seria o fim da França como sempre nos habituámos a ver : activa, influente, culta, dinâmica e senhora do seu destino. O Mundo precisa mais do nunca dessa França de 68 a 1989 em particular e que bem conheci,  admirei e admiro

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