quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O Governo irá voltar a apresentar o diploma vetado na terça-feira por Cavaco Silva que permitia que os farmacêuticos pudessem substituir o medicamento prescrito pelo médico por outro com o mesmo princípio activo.

Os genéricos são medicamentos produzidos com a mesma molécula activa a preço mais baixo devido à prescrição da patente. Sendo verdade que o composto poderá ter aditivos inócuos diferentes do original de marca, é um facto. Todavia, estudos sérios levados a cabo por diversas universidades de medicina, atestam que não há diferença alguma entre um genérico vs original. Acresce que os genéricos têm de passar ao crivo do Infarmed em Portugal, bem como do Instituto do medicamento da EU. Resulta que todas as argumentações contra os genéricos provêm não daqueles pacientes que deles beneficiam, mas tão só dos grupos farmacêuticos e de alguns (muitos) Médicos. No UK, o consumo dos genéricos ultrapassa os 60%, idem nos USA e ninguém duvida da exigência das autoridades nesta matéria. Donde, recomendaria os srs. Médicos em Portugal o rigor que se exige em prol do paciente.

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