sábado, 19 de fevereiro de 2011

O presidente disse que em Portugal o problema "não é salarial", mas sim a "taxa de absentismo" e falta de mão-de-obra qualificada.

Falta de mão-de-obra qualificada, declara o sr. Soares dos Santos! Este sr. que paga em média menos 50 euros mensais por trabalhador do que a Sonae distribuição acha-se tão competente que até parece um génio da criatividade. Ora, o que se verifica de facto quer no pingo doce, quer no feira nova quer no recheio, são centenas de jovens, alguns licenciados, contratados à hora e sem quaisquer direitos. Substituem-nos como se muda de camisa ( ao dia ). Depois, é ver a quantidade imensa de produtos estrangeiros : Chile, África do Sul, Marrocos, Brasil, Espanha, França, em particular fruta. Donde, a pergunta : qual o valor acrescentado que os negócios do grupo Jerónimo Martins produz em Portugal ? Desde quando o ramo da distribuição alimentar acrescenta valor ao país quando 80% dos produtos à venda são de origem externa? Qual a dinâmica deste grupo no motivar, incentivar, promover e desenvolver a capacidade portuguesa de produção do sector agrícola, bens perecíveis e indústria alimentar? Qual o rácio de valor acrescentado que este grupo induz na economia nacional? Estas as respostas que o sr. Alexandre Soares dos Santos deveria responder e gerir.

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